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UMA SUPERCOPA PARA SUPERATLETAS: Baleienses sub 11 e 13 conquistam pódio na II Super Copa de Futebol

Toda história tem começo, meio e fim. A vitória pode ser considerada o fim, mas o começo e o meio são as partes que garantirão as páginas de uma boa história, que ficará na memória de familiares, amigos e, principalmente, dos pequenos atletas que vestiram a camisa verde-grená na II Copa de Futebol de Campo, realizada pela PMSPA.


Dessa vez, resolvi escrever um POST diferente. Um texto PARA CRIANÇAS, no formato que elas mais gostam: Era uma vez...


Era uma vez, em um projeto social chamado Núcleo de Educação Esportiva Baleiense, houve o interesse em participar de uma copa de futebol organizada pela prefeitura da cidade. O tempo era curto para cumprir tantas exigências, mas com o apoio dos pais das crianças deste projeto, colaboradores e o esforço incondicional de seu Maestro, o professor Zé Maria, tudo estava pronto para começar.


A competição ocorreu no período de recesso das aulas do mês de julho, durante uma semana inteira. Os desafios seriam grandes, já que ocorreriam jogos por toda a cidade e, a equipe teria que se dividir, jogando em lugares diferentes, em horários e turnos diferentes.


O fato de ocorrer nas férias não significou que foi o melhor período para a competição, pois muitas crianças iriam passear com seus pais, realizar outras atividades fora do contexto escolar. Outro agravante é que muitos tinham que madrugar para que a partir das cinco horas da manhã, já estivesse prontos para se deslocarem para a competição. Apesar de tudo, temos que agradecer à presteza dos motoristas da SEMED, madrugando todos os dias para que todos chegassem aos seus destinos.


Enfim, foi neste enredo que a categoria sub 15 teve que jogar com parte dos valentes atletas do sub 13, completanto a equipe para que ela não deixasse de competir. Essa estratégia custava caro para os atletas do sub 13 e para a comissão técnica, pois alguns desses pequenos atletas tiveram que sair do jogo do sub 15, muitas vezes ainda com a bola rolando, para serem transportados para outro campo, onde aconteceria o jogo de sua real categoria - a sub 13. Isso representaria mais fôlego, mais resistência, mais força, mais envolvimento com a equipe, mais garra! Tudo isso para driblar, além do adversário, o cansaço e o estresse que com certeza, toda essa dinâmica causa.

Sub 15 - Jogo no Campo do Cancela.


A Equipe Baleiense entrou na competição com 4 categorias, tendo pelo menos, 15 atletas inscritos em cada uma delas. Isso significava a participação de pelo menos 60 atletas sob a responsabildiade da equipe para administrar durante toda a competição. Distribuídos entre os Subs 11, 13, 15 e 17, todos os atletas deram o máximo de si, independente dos resultados.


O Sub 17 e o Sub 15 não obtiveram resultados favoráveis para a classificação e alcançar as finais que estavam por vir. Vale lembrar de que cada equipe joga, pelo menos, três vezes na fase classificatória.


Então, para conseguir se classificar, um time precisaria vencer pelo menos, dois jogos dos três que participou. Dessa forma, estas duas categorias se despediram da competição no terceiro jogo em que participaram. Apesar de resultados positivos nesta última participação, não foi o suficiente para a classificação devido à falta de pontuação em jogos anteriores.


Mas...como em toda boa história, não é possível saber qual será o desfecho das últimas páginas, pois cabe ao autor, a quem escreve, decidir isso. E como estamos falando sobre histórias da vida real, o grande autor é Deus, e neste caso, não dá para sabermos qual o final da história para cada um de nós. Mas, apesar disso, uma coisa é certa: podemos ajudar a escrever essa história fazendo a nossa parte, com empenho, disciplina, respeito, comapnheirismo, força, garra e honra. E foi neste sentido que os subs 11 e 13 alcançaram o pódio da II Super Copa de Futebol de São Pedro da Aldeia: sendo superatletas, apesar do tamanho.

Ser superatleta não é ter poderes sobrenaturais e participar da Liga da Justiça ou participar dos filmes da Marvel. Ser superatleta é fazer coisas simples como: respeitar os pais, indo dormir na hora certa, para ter uma boa noite de sono e descansar adequadamente; não ficar horas e horas de frente para as telas; alimentar-se de forma saudável, evitando alimentos ruins como refrigerantes e guloseimas; respeitar as orientações do professor durante os treinso; ter disciplina nas orientações dadas para o jogo; ser honesto, afinal de contas, trapaça não cabe no jogo; ter fé, foco e força.



Fazendo isso, você já é um super-homem, uma supermulher - afinal, fomos a equipe que possuía meninas em seu elenco, dando espaço também para elas no futebol. Enfim, ser superatleta é ser simples, fazer pequenas coisas de grande valor. Só assim, chegaremos à vitória, ao grande pódio.







O enredo desses superatletas foi assim:


SUB 11:


Baleiense X Alecrim: Vitória por 1 a 0 para o Baleiense.

Baleiense X Vila: empate em 1 a 1.

Baleiense X Poço Fundo: Vitória por 1 a 0 para o Baleiense.


Como se tratava de um único grupo, as duas melhores equipes foram para a final: Vila x Baleiense.


Retomando o enredo da histórai, não tempos como prevê os caminhos e os resultados da vida real. Devemos nos esforçar para que o desfecho seja bom. Mas, nem tudo ocorre do jeito que desejamos. Somente o Grande Autor da vida sabe como nossas histórias são encerradas. E neste confronto, a equipe do Vila, que também tem superatletas mirins, conseguiram o pódio mais alto, ficando o Baleiense com o título de vice-campeão da competição no sub 11.



Moral da história até aqui: sempre haverá pessoas nos surpreendendo, mais qualificadas em algumas coisas, menos em outras. Então, o que nos resta é respeitar as diferenças e ter ciência de que sempre existirá, em algum lugar, alguém melhor que nós mesmos. A esse reconhecimento chamaos de humildade. Muitos superatletas perdem seus poderes porque ignoram isso, achando-se melhores que outros.

Parabéns para os meninos do Vila. Mas, um parabéns especial aos meninos e meninas do Baleiense. Uma única derrota em 4 jogos. O Vila venceu a final pelo placar de 3 a 0.






E o Sub 13, como foi sua história?


Parte de sua história já foi contada. Lembra que eles ajudaram o sub 15 durante toda a competição, que foram os mais sacrificados porque jogavam em mais de um jogo por dia, em lugares diferentes? Pois, é ! Esses superatletas, em sua himildade, foram os CAMPEÕES DA II SUPER COPA. CAMPEÕES com letra grande! FÉ, FOCO e FORÇA com letra grande! Pequenos atletas, mas GRANDE em tudo o que fizeram.


O enredo desses superatletas foi assim:


SUB 13:


Baleiense X Alecrim: Vitória do Baleiense por 1 a 0.

Baleiense X Vila: Vitória do Baleiense por 1 a 0.

Baleiense X Flamengo: Vitória do Baleiense por 2 a 1.



Igualmente ao sub 11, o sub 13 foi para a final como primeira da grupo, enfrentando o projeto de futebol do Alecrim.

Em um jogo sensacional, com resultado pequeno pelo placar de 1 a 0, sendo Davi o autor do gol, o Baleiense sagrou-se campeão. Parabéns ao projeto Alecrim , aos seus superatletas, pelo bom desempenho na competição, pela garra e determinação. Um parabéns especial para os também superatletas verde-grená, que souberam ouvir a voz dos mais experientes do grupo e, com humildade, sagraram-se campeões. Como diz o Sulivan do filme Monstros S.A., "na força e no grito, fizemos bonito".


E para quem achou que esse é o fim da história, é porque nunca leu um bom livro. Uma boa história continua ecoando em nossa mente, fazendo-nos encarar a vida e o mundo de outra forma. Uma boa história nos sensibiliza para os novos rumos em nossa vida, influencia as escolhas que fazemos e as decisões que tomamos. E essa é a missão do Núcleo de Educação Esportiva Baleiense: fazer com que crianças, sendo campeães ou não, tornem-se SUPERATLETAS e, sendo SUPERATLETAS, desçam do pódio para o chão da vida real, tornando-se SUPERPESSOAS. O esporte é só o pretexto para que pessoas se tornem melhores por meio de suas práticas.


Permita-me terminar esta história com algo que falei ao goleiro do Sub 15, após a eliminação de sua equipe: "medalhas passam, troféu enferruja. O mais importante é o que guardaremos em nossas memórias, em nosso coração. As histórias que teremos para contar na idade adulta e as amizades que fizemos ao longo dessas boas oportunidades que tivemos na infância. Todo o restante passa, mas o que importa são as boas recordações de tudo isso"


E esse momento só foi possível devido ao trabalho de incansáveis colaboradores (Zé Maria, Tião, Marcelo, Luan, Leandro, André), pais e responsáveis, sem contar aqueles anônimos que nem apareceram aqui, mas que por exemplo, deram conta de máquinas cheias de roupa suja todos os dias dessa intensa competição, possibilitando que os atletas tivessem sempre roupas limpas para jogar.


Ao chegar às últimas páginas desta história, percebemos que a inda há folhas em branco esperando para que novas histórais sejam escritas e contadas.


Apesar de tanta alegria, acho que ainda não é a hora do "foram felizes para sempre", pois diferente de um conto de fadas, nossa história continua, aguardando por novos capítulos.

Gratidão a todos pela confiança depositada em nosso trabalho e equipe.

Vai ficar de fora? Venha escrever a sua história conosco!





 
 
 

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